Vem Comigo!
Vamos juntos aprender sobre essa área de estudo tão apaixonante que é a Biologia.
OBESIDADE VIRA EPIDEMIA NO BRASIL
A obesidade no Brasil aumentou em 60% segundo Ministério da Saúde.
Biomas do Brasil: Conhecer para preservar.
Vamos conhecer um pouco mais sobre os biomas brasileiros
DA TEORIA À PRÁTICA
Bioma cerrado no Parque Nacional da Chapada das Mesas.
A FRAGILIDADE DO CÉREBRO HUMANO
O cérebro humano é tão frágil que necessita de um sistema eficiente de proteção.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
terça-feira, 24 de outubro de 2017
OBESIDADE VIRA EPIDEMIA NO BRASIL
A população brasileira está engordando!
Segundo a
BBC Brasil a cada cinco brasileiros, um está obeso. Mais da metade da
população está acima do peso. O país que até pouco tempo lutava para combater a
fome e a desnutrição, agora precisa conter a obesidade. Por que a balança
virou?
Indicadores
apresentados pelo Ministério da Saúde mostram que, nos últimos 10 anos, a
prevalência da obesidade no Brasil aumentou em 60%, passando de 11,8% em 2006
para 18,9% em 2016. O excesso de peso também subiu de 42,6% para 53,8% no
período.
Os dados são da
Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico (Vigitel), com base em entrevistas realizadas de fevereiro
a dezembro de 2016 com 53.210 pessoas maiores de 18 anos de todas as capitais
brasileiras. Os especialistas atribuem o aumento de peso dos brasileiros a
fatores econômicos e culturais, mas também genéticos e hormonais.
De acordo com o
Ministério da Saúde o crescimento da obesidade também pode ter colaborado para
o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão. As doenças crônicas não
transmissíveis pioram a condição de vida e podem matar.
O diagnóstico
médico de diabetes passou de 5,5%, em 2006, para 8,9%, em 2016. O de
hipertensão, no mesmo período, saiu de 22,5% para 25,7%. Em ambos os casos, o
diagnóstico é mais prevalente em mulheres.
O índice de obesidade
aumenta com o avanço da idade, mas, mesmo entre entre os brasileiros de 25 a 44
anos, o indicador é alto: 17%. O excesso de peso também cresceu entre a
população das capitais. Passou de 42,6% para 53,8% em 10 anos.
Fonte: Biologia Total
Alguns fatores têm contribuído para esse aumento
Novos padrões alimentares
A pesquisa também
mostra a mudança nos hábitos alimentares da população. Os brasileiros estão
consumindo menos ingredientes considerados básicos e tradicionais. O consumo
regular de feijão diminuiu 67,5%, em 2012, para 61,3%, em 2016.
Apenas um entre
três adultos consome frutas e hortaliças em cinco dias da semana. Esse quadro
mostra a transição alimentar no Brasil, que antes era a desnutrição e agora
está entre os países que apresentam altas prevalências de obesidade.
Aumento do trabalho e da renda
Segundo uma
pesquisa do instituto Data Popular, a renda da classe média, que representa 56%
da população, cresceu 71% entre 2005 e 2015, sendo que a renda dos 25% mais
pobres foi a que mais aumentou. Assim, a chamada classe C passou a ter acesso a
produtos antes restritos à elite. Além disso, ao se inserir no mercado de
trabalho, o brasileiro acaba incorporando hábitos menos saudáveis, como os já
citados por Mottin.
"Não
surpreende o alto índice de obesidade na faixa etária entre os 25 e os 44 anos,
porque isso corresponde justamente a essas mudanças no estilo de vida, quando
os jovens deixam de depender de seus pais e passam a ter uma rotina mais
voltada à carreira profissional", pondera a endocrinologista Marcela
Ferrão, pós-graduada em nutrologia e membro da Associação Brasileira para o
Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
Genética 'gorda'
A questão genética
também cumpre um papel relevante para o aumento da população obesa, segundo o
médico Cláudio Mottin. Segundo ele, o organismo de nossos antepassados não
estava adaptado para a fartura e passaram para nós a genética de retenção de
calorias.
"Quando os
tempos eram de escassez de alimentos, quem tinha mais condições de defesa
corporal eram as pessoas mais gordinhas, porque tinham mais condições de
armazenamento de energia. No momento em que temos alimentos à disposição sem
esforço, a genética joga contra", explica o especialista.
Noites mal dormidas
A endocrinologista
Marcela Ferrão também atribui a baixa qualidade do sono como um dos fatores
para o aumento da obesidade. Segundo ela, a sociedade acelerada e conectada faz
com que as pessoas não tenham horário para dormir.
"À noite, a
serotonina, que é o hormônio do humor, se converte em melatonina, responsável
pelo sono reparador. Nesse estágio do sono, as células conseguem mobilizar
gorduras de forma adequada", explica.
Mas não tem sido
fácil chegar a esse estágio do sono quando a tensão e o estresse estão cada vez
mais intensos, a pessoa não consegue desligar o celular e acorda várias vezes durante
a noite.
Isso gera um
desequilíbrio hormonal que reduz a capacidade do corpo de produzir glicose, a
pessoa acorda ainda mais cansada e sente a necessidade de consumir alimentos
mais energéticos", conclui Ferrão.
Dieta variada
Um último ponto
destacado pelos especialistas para o aumento da obesidade no Brasil é a falta
de acesso a uma dieta diversificada, o que depende menos de poder aquisitivo do
que de educação alimentar.
Nesse sentido, o
Guia Alimentar para a População Brasileira se destaca entre as políticas do
Ministério da Saúde para enfrentar a obesidade. A publicação oferece
recomendações sobre alimentação saudável e consumo de alimentos in natura ou
minimamente processados, mas vai além: coloca a hora da refeição no centro de
uma discussão sobre convivência familiar e gestão do tempo.
"Os alimentos
ultraprocessados são muito consumidos pela população jovem porque são práticos.
Outro problema é o comportamento alimentar. É muito comum as pessoas comerem
rápido, sozinhas e com celular na mão. Estudos mostram que comendo com família
ou amigos, a pessoa presta mais atenção no que está comendo", diz a
coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele
Lessa de Oliveira.
A Vigitel
apresenta um dado positivo sobre o consumo regular de refrigerante ou suco
artificial, que caiu de 30,9% em 2007 para 16,5% em 2016. Mas o Ministério da
Saúde quer mais. "Nossa meta é reduzir em 30% o consumo de refrigerante
pela população adulta até 2019 e aumentar em 17,8% o consumo de frutas e hortaliças",
adianta Michele.
Riscos à saúde
O crescimento da
obesidade é um dos fatores que podem ter colaborado para o aumento da
prevalência de diabetes e hipertensão, doenças crônicas não transmissíveis que
pioram a condição de vida do brasileiro e podem até levar à morte.
O diagnóstico
médico de diabetes passou de 5,5% em 2006 para 8,9% em 2016 e o de hipertensão
de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016, conforme a Vigitel. Em ambos os casos, o
diagnóstico é mais prevalente em mulheres.
"A obesidade
é a mãe das doenças metabólicas. Além da diabetes, que apresenta mais de 20
fatores de comorbidade (doenças ou condições associadas), obesos infartam mais
e até câncer é mais prevalente em pessoas acima do peso", destaca o
diretor do Centro de Obesidade da PUCRS, Cláudio Mottin.
O Ministério da
Saúde pretende reduzir as taxas de mortalidade prematuras em 2% ao ano até
2022. Doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, diabetes e câncer
respondem por 74% dos óbitos anuais no Brasil.
Fonte: Biologia Total
Como combater esta epidemia?
Uma mudança de
hábitos é mais do que necessária! O incentivo a uma alimentação saudável e
balanceada e a prática de atividades físicas, são os primeiros passos para
fugir da obesidade.
Para muitas
pessoas, a solução vem através da ingestão de fármacos que inibem o apetite e a
ansiedade, ou mesmo a realização da cirurgia bariátrica, uma operação arriscada
que exclui parte do estômago do paciente, e que são realizadas com mais
frequência a cada dia.
É importante
ressaltar que um obeso não é gordo porque quer. O problema da obesidade é
resultado de uma vida sedentária, aliado à uma má alimentação e fatores
genéticos e sociais. Cada vez mais a obesidade é considerada uma doença
complexa, multifatorial e poligênica. A falta de incentivo aos esportes na
infância e as “correrias” da vida moderna, contribuem para o quadro, que a cada
ano só aumenta. Obesidade é um problema sério, que traz muitos riscos e
consequências à saúde de quem a possui.
Se o cenário atual
não se modificar, estima-se que até 2025 o Brasil seja o 5º país no mundo com o
maior número de obesos e problemas relacionados à doença. E aí, vamos pular
fora dessa estatística e correr atrás do prejuízo?
Fonte da pesquisa: Governo do Brasil, BBC Brasil, Biologia Total.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES
By Unknown outubro 24, 2017
Aedes aegypti, chinkungunya, dengue, microcefalia, mobilação, vírus, zika No comments
Semana de Mobilização para o combate ao Aedes aegypti.
"As escolas da rede pública de ensino realizam, a Semana Saúde na Escola contra o Aedes aegypti. O foco é envolver os estudantes em atividades para identificar e eliminar os criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus da Zika. As ações serão realizadas de forma articulada entre as equipes da atenção básica e profissionais da educação. Mais de 140 mil estudantes, em 78 mil escolas de 5.570 municípios do país, estarão envolvidos nas ações de prevenção e combate ao mosquito." Portal da Saúde.

E nós iríamos ficar de fora?
Claro que não.

Nossos estudantes do 3º ano do ensino médio matutino e vespertino colocaram em prática o que aprenderam sobre os vírus e as doenças causadas por eles, incluindo a dengue chikungunya e zika.Em parceria com a Universidade Federal do Maranhão, Fundação Nacional de Saúde e Complexo de Saúde, desenvolvemos esta ação com a distribuição de folhetos informativos sobre as doenças dengue, chikungunya, zika, e a relação entre zika e o desenvolvimento da microcefalia.Na oportunidade eles foram os mediadores e mostraram aos demais estudantes a importância de se combater os focos do Aedes aegypti. Realizaram uma caça aos focos com direito à premiação aos vencedores, reforçando na prática a identificação dos tipos de focos do mosquito.
FEIRA DE PROFISSÕES
GESTÃO AMBIENTAL
Ao cursar o ensino médio o estudante já se
depara com a difícil decisão de traçar o curso que o lavará à escolha
profissional. Tendo em vista tamanha variedade de escolhas, a escola é um lugar
ideal para lhes mostrar quais opções são oferecidas
na cidade e região, para que ele possa formar sua opinião e se
identificar com algum dos cursos. Com essa preocupação o Centro de Ensino Nova
Vitória promove a Feira de Profissões, permitindo que o aluno conheça e
interaja com os diferentes profissionais, esclarecendo suas dúvidas e
curiosidades sobre cada profissão.
Na segunda edição da Feira de
Profissões em nossa escola, uma das profissões abordadas foi a do Gestor
Ambiental. A turma do 2º ano vespertino ficou responsável por expor sobre
essa profissão e eu como sua coordenadora. Para compreendermos um pouco mais
sobre a área, fizemos diversas pesquisas sobre o profissional, sua área de
atuação, mercado de trabalho, salário médio, o curso e sua duração.
Realizamos uma visita à
Universidade Metodista, que oferta o curso na modalidade à distância, e
conhecemos um pouco mais sobre o que estuda o profissional de gestão ambiental.
Convidamos esse profissional para fazer uma palestra para os alunos do turno
vespertino, entrevistamos um dos gestores mais atuantes na cidade e produzimos
banners, vídeos explicativos e paródias sobre essa temática.
Todo o conhecimento adquirido
foi exposto no dia da realização da II Feira de Profissões do Centro de Ensino Nova Vitória.
Visita à Universidade Metodista
Palestra com Joelma Matos, formada em Gestão Ambiental pela Metodista. Atua em área afim no município.
Entrevista com o profissional de gestão ambiental.
Passeata para divulgação da feira.
II Feira de Profissões do C. E. Nova Vitória. Imperatriz-Ma.
Veja o vídeo explicativo e a paródia clicando mo link.
A FRAGILIDADE DO CÉREBRO HUMANO
By Unknown outubro 24, 2017
cérebro, coluna vertebral, meninges, órgão, paulo jubilut, sistema nervoso No comments
O cérebro é um órgão que fascina pela complexidade do seu funcionamento. Mas ainda mais impressionante é ver um cérebro real fora do corpo de alguém. Claro, você não vai matar alguém para poder ter esta experiência. Para isso, podemos nos beneficiar de pesquisadores que estudam o que aconteceu com pacientes que morreram, realizando exames de autopsia para observar como os órgãos de uma pessoa são.
Poder ter acesso a um cérebro quase nas condições de alguém que estava vivo para poder estudar é coisa rara. Muitos estudantes de anatomia têm acesso a órgãos preservados para estudar, mas este processo retira características importantes de como as coisas realmente são.
O cérebro, por exemplo, quando é fixado em formol acaba confundindo estudantes que pensam que ele tem uma consistência meio “borrachenta”, quando na verdade ele é bem macio. Na verdade o cérebro é tão macio, mas tão macio que quando ele está sendo preparado para preservação, não pode ficar parado sobre uma superfície porque pode se deformar.
Esta característica nos mostra o quanto este órgão é frágil e explica também o porquê ele é tão protegido, sendo coberto por diversas camadas de membranas (as meninges) assim como o crânio. E não se engane, todo Sistema Nervoso Central é assim frágil. A medula espinhal também tem a mesma proteção das meninges, mas em vez de ser protegida pelo crânio, ela fica está segurada pela coluna vertebral.
Para ver como é um cérebro de verdade, acompanhe esta demonstração feita pela Dra. Suzanne Stensaas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos.
Texto produzido por Prof: Paulo Jubilut. Conheça o seu blog, lá você vai encontrar dicas valiosas sobre diversos acontecimentos na área biológica, além de aulas e dicas sobre as provas do Enem. Biologia Total com prof: Paulo Jubilut.
Quer conhecer algumas curiosidade sobre o cérebro humano? clique aqui
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
DA TEORIA À PRÁTICA
By Unknown outubro 23, 2017
buritizal, cachoeiras, Carolina, cerrado, Dodô, Parque Nacional da Chapada das Mesas, serra No comments
Lembram do projeto Biomas do Brasil?
Pois bem, agora iremos contemplar as belezas de três biomas preservados no Parque Nacional da Chapada das Mesas, amazônia, caatinga e o deslumbrante e ameaçado cerrado. Levando o estudante para bem perto do que ele pesquisou e expôs em seu trabalho, vivenciando uma experiência única e inesquecível.
Em um projeto organizado pela professora de geografia Hedelman, com a colaboração dos professores de biologia, história e educação física realizamos uma visita técnica à área de preservação encontrada dentro da propriedade do seu Dodô, fizemos uma excursão com os estudantes, conhecendo de pertinho as características do cerrado brasileiro. Observamos as formações de arenito e o brotar das águas através das rochas, um cenário deslumbrante aos olhos de quem vê. As árvores e seus troncos retorcidos característicos desse bioma, a floresta de buritizal, com sua grande exuberância e o cantar dos pássaros logo ao chegar.
Nos deslocamos de Imperatriz à propriedade do seu Dodô em Carolina, lá o guia nos esperava para uma caminhada até o local de hospedagem, onde descansamos por alguns instantes e acomodamos nossos pertences. Logo após subimos a serra com aproximadamente 300 metros de altura. Uma aventura e tanto não!
Ao chegar ao topo, a visão compensou cada susto, cansaço e escorregões.
DESLUMBRANTE!
Ao retornarmos, fomos conhecer as cachoeiras encontradas no local, e nos deleitar com as maravilhas que encontramos ali.
Os estudantes puderam sair da "cidade" e ver quão maravilhoso e de extrema importância é a natureza que nos cerca e que está tão ameaçada por nossas ações.
Cerrado: o berço das águas. O coração do Brasil!
BIOMAS DO BRASIL: CONHECER PARA PRESERVAR
By Unknown outubro 23, 2017
amazônia, Biomas, caatinga, cerrado, manguezal, mata atlântica, pantanal, semana do meio ambiente No comments
Este foi o tema trabalhado na semana do meio ambiente em nossa escola, desenvolvido conjuntamente com minha grande parceira de geografia professora Hedelman. Os alunos apresentaram sobre cada um dos biomas encontrados no Brasil, descrevendo localização, condições climáticas, fauna e flora da região, tipos de solo e relevo, destacando suas principais características e curiosidades.
É imprescindível que se conheça as características dos biomas brasileiros para que se possa estabelecer ações de manutenção da biodiversidade e preservação dos recursos. Essa foi a ideia, fazer com que a comunidade escolar tivesse intimidade com as imensas riquezas que o nosso país possui e precisa ser protegido, tornando-os aptos a serem protagonistas de ações de preservação desses patrimônios naturais.
Os estudantes usaram a criatividade e confeccionaram belíssimos painéis com imagens que remetiam ao bioma exposto, e foram mais além....
Uma exposição com direito a arroz com pequi, doce de buriti, coco babaçu, geladão de cupuaçu e bacuri, carambola, guaraná da amazônia entre outros.
VAMOS CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE OS BIOMAS BRASILEIROS
O território brasileiro, com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, possui uma grande variedade de características naturais (solo, relevo, vegetação e fauna), que interagem entre si formando uma composição natural única. Entre as principais características naturais que mais apresentam variação, estão os biomas, conjuntos de ecossistemas com características semelhantes dispostos em uma mesma região e que historicamente foram influenciados pelos mesmos processos de formação.
De acordo com o IBGE, o país possui seis grandes biomas, que, juntos, possuem uma das maiores biodiversidades do planeta. São eles:
- Amazônia: A Floresta Equatorial brasileira ocupa cerca da metade do território do Brasil e está concentrada nas regiões Norte e em parte da região Centro-Oeste. Esse bioma é muito influenciado pelo clima equatorial, que se caracteriza pela baixa amplitude térmica e grande umidade, proveniente da evapotranspiração dos rios e das árvores. A sua flora é constituída por uma vegetação florestal muito rica e densa e apresenta espécies de diferentes tamanhos – algumas podem alcançar até 50 metros de altura – com folhas largas e grandes, que não caem no outono. A fauna também é muito diversificada, composta por insetos, que estão presentes em todos os estratos da floresta, uma infinidade de espécies de aves, macacos, jabutis, antas, pacas, onças e outros.
- Cerrado: O Cerrado, ou a Savana brasileira, estende-se por grande parte da região Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do país. É um bioma característico do clima tropical continental, que, em razão da ocorrência de duas estações bem definidas – uma úmida (verão) e outra seca (inverno) –, possui uma vegetação com árvores e arbustos de pequeno porte, troncos retorcidos, casca grossa e, geralmente, caducifólia (as folhas caem no outono). A fauna da região é bastante rica, constituída por capivaras, lobos-guarás, tamanduás, antas, seriemas etc.
- Mata Atlântica: O exemplar de Floresta Tropical do Brasil praticamente já desapareceu, pois, como estava localizada na faixa litorânea do país, grande parte de sua vegetação original foi devastada para ceder lugar à intensa ocupação do litoral. Originalmente, a vegetação desse bioma encontrava-se localizada em uma extensa área do litoral brasileiro, que se estendia do Piauí ao Rio Grande do Sul, e era constituída por uma vegetação florestal densa, com praticamente as mesmas características da Floresta Amazônica: com diversos tamanhos, latifoliada (folhas largas e grandes) e perene (folhas que não caem). A fauna dessa região já foi praticamente extinta e era constituída por micos-leões, lontra, onça-pintada, tatu-canastra, arara-azul e outros.
No litoral ainda podemos encontrar o bioma manguezal. O manguezal é um ecossistema costeiro que ocorre na transição entre a terra e o mar em regiões tropicais e subtropicais do mundo, ocupando ambientes inundados por marés, tais como: estuários, lagoas costeiras, baías e deltas. Esses ambientes são caracterizados, não obrigatoriamente, pela mistura entre as águas doce e salgada. As plantas que compõem o manguezal e dominam a paisagem desse ecossistema são os mangues.
O manguezal possui uma variedade de nichos ecológicos, por isso abriga uma fauna diversificada representada por anelídeos, moluscos, crustáceos, aracnídeos, insetos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Caatinga: estende-se por todo o sertão brasileiro, ocupando cerca de 11% do território nacional. Trata-se da região mais seca do país, localizando-se na zona de clima tropical semiárido. A vegetação dessa região é composta, principalmente, por plantas xerófilas (acostumadas com a aridez, como as cactáceas) e caducifólias (que perdem a folha durante o período mais seco), além de algumas árvores com raízes bem grandes que conseguem captar a água do lençol freático em grandes profundidades e que, por isso, não perdem as suas folhas, como o juazeiro. A fauna desse bioma é composta por uma grande variedade de répteis, sapo cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatupeba etc.
- Pampas: Localizado no extremo sul do Brasil, no Rio Grande do Sul, esse bioma é bastante influenciado pelo clima subtropical e pela formação do relevo, que é constituído principalmente por planícies. Em virtude do clima frio e seco, a vegetação não consegue desenvolver-se, sendo constituída principalmente por gramíneas, como capim-barba-de-bode, capim-gordura, capim-mimoso etc. São exemplos de animais que vivem nesse bioma o veado, garça, lontras, capivaras e outros.
- Pantanal: trata-se da maior planície inundável do país e está localizado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do sul. Esse bioma é muito influenciado pelos regimes dos rios presentes nesses lugares, pois, durante o período chuvoso (outubro a abril), a água do pantanal alaga grande parte da planície da região. Quando o período chuvoso acaba, os rios diminuem o seu volume d'água e retornam para os seus leitos. Por essa razão, a vegetação e os animais precisam adequar-se a essa movimentação das águas. Todos esses fatores tornam a vegetação do pantanal muito diversificada, havendo exemplares higrófilos (adaptados à umidade), plantas típicas do Cerrado e da Amazônia e, nas áreas mais secas, espécies xerófilas. A fauna é constituída por várias espécies de aves, peixes, mamíferos, répteis etc.