O cérebro é um órgão que fascina pela complexidade do seu funcionamento. Mas ainda mais impressionante é ver um cérebro real fora do corpo de alguém. Claro, você não vai matar alguém para poder ter esta experiência. Para isso, podemos nos beneficiar de pesquisadores que estudam o que aconteceu com pacientes que morreram, realizando exames de autopsia para observar como os órgãos de uma pessoa são.
Poder ter acesso a um cérebro quase nas condições de alguém que estava vivo para poder estudar é coisa rara. Muitos estudantes de anatomia têm acesso a órgãos preservados para estudar, mas este processo retira características importantes de como as coisas realmente são.
O cérebro, por exemplo, quando é fixado em formol acaba confundindo estudantes que pensam que ele tem uma consistência meio “borrachenta”, quando na verdade ele é bem macio. Na verdade o cérebro é tão macio, mas tão macio que quando ele está sendo preparado para preservação, não pode ficar parado sobre uma superfície porque pode se deformar.
Esta característica nos mostra o quanto este órgão é frágil e explica também o porquê ele é tão protegido, sendo coberto por diversas camadas de membranas (as meninges) assim como o crânio. E não se engane, todo Sistema Nervoso Central é assim frágil. A medula espinhal também tem a mesma proteção das meninges, mas em vez de ser protegida pelo crânio, ela fica está segurada pela coluna vertebral.
Para ver como é um cérebro de verdade, acompanhe esta demonstração feita pela Dra. Suzanne Stensaas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos.
Texto produzido por Prof: Paulo Jubilut. Conheça o seu blog, lá você vai encontrar dicas valiosas sobre diversos acontecimentos na área biológica, além de aulas e dicas sobre as provas do Enem. Biologia Total com prof: Paulo Jubilut.
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